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‘Exercícios da Otan marcam retorno às estratégias da Guerra Fria’, diz Rússia

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O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushko, se pronunciou sobre o maior exercício militar da Otan desde a Guerra Fria. As declarações foram publicadas neste domingo (21) pela agência estatal de notícias RIA:

“Um exercício desta escala marca o regresso final e irrevogável da Otan às estratégias da Guerra Fria, quando o processo de planejamento militar, os recursos e as infraestruturas estavam sendo preparados para o confronto com a Rússia”, disse o ministro à agência de notícias estatal RIA.

“Estes exercícios são outro elemento da guerra híbrida desencadeada pelo Ocidente contra a Rússia”, disse Grushko à RIA.

Na última quinta-feira, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou que vai convocar 90 mil soldados de países membros da aliança e da Suécia (leia mais abaixo).

O principal documento estratégico da Otan identifica a Rússia como a ameaça mais significativa e direta à segurança dos membros da organização.

Moscou e o seu principal diplomata, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, acusam frequentemente o Ocidente de conduzir uma “guerra híbrida” contra a Rússia, apoiando a Ucrânia por meio de ajuda financeira e militar.

Segundo a Otan, para o exercício militar serão mobilizados mais de 1.200 veículos de combate:

 

Foto de 24 de novembro de 2023 mostra tropas britânicas da Otan em patrulhamento em Jarinje, em Kosovo, na fronteira com a Sérvia —

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushko, se pronunciou sobre o maior exercício militar da Otan desde a Guerra Fria. As declarações foram publicadas neste domingo (21) pela agência estatal de notícias RIA:

“Um exercício desta escala marca o regresso final e irrevogável da Otan às estratégias da Guerra Fria, quando o processo de planejamento militar, os recursos e as infraestruturas estavam sendo preparados para o confronto com a Rússia”, disse o ministro à agência de notícias estatal RIA.

 

“Estes exercícios são outro elemento da guerra híbrida desencadeada pelo Ocidente contra a Rússia”, disse Grushko à RIA.

Na última quinta-feira, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou que vai convocar 90 mil soldados de países membros da aliança e da Suécia (leia mais abaixo).

O principal documento estratégico da Otan identifica a Rússia como a ameaça mais significativa e direta à segurança dos membros da organização.

Os militares vão participar de uma série de exercícios conjuntos que trabalharão com o cenário de um “ataque russo”, segundo o comandante-geral da Otan na Europa, o general Christopher Cavoli.

 

Moscou e o seu principal diplomata, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, acusam frequentemente o Ocidente de conduzir uma “guerra híbrida” contra a Rússia, apoiando a Ucrânia por meio de ajuda financeira e militar.

Exercício militar da Otan é o maior desde a Guerra Fria. — Foto: Kayan Albertin/g1

Segundo a Otan, para o exercício militar serão mobilizados mais de 1.200 veículos de combate:

  • Ao menos 50 navios, de porta-aviões a destróieres;
  • Mais de 80 caças, helicópteros e drones;
  • Pelo menos 1.100 veículos de combate, incluindo 133 tanques e 533 veículos de combate de infantaria.

 

A Otan, aliança das Forças Armadas de 31 países do Ocidente, entre eles os Estados Unidos, prevê que uma invasão a qualquer um dos membros implica automaticamente em uma resposta de tropas de todos os outros membros do grupo.

As negociações foram interrompidas desde então, mas, após a guerra estourar, a Finlândia, vizinha da Rússia e com quem compartilha uma fronteira de mais de 1.300 quilômetros de extensão, decidiu ingressar na Otan.

A convocação recorde da Otan ocorre também no momento em que a Rússia intensificou ataques aéreos a grandes cidades na Ucrânia, em uma tentativa de mostrar força após meses sem conseguir avançar nas linhas de frente de batalha.

Atualmente, soldados russos controlam cerca de 20% do território ucraniano, em áreas no leste e no sul do país.

Por G1.Globo.com

 Foto: Valdrin Xhemaj/Reuters

 

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