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Questão repetida e polêmicas com agro marcam Enem 2023; veja balanço

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) finalizou a última etapa do ano neste domingo (12/11). Foram mais de 3,9 milhões de inscritos nesta edição, 38,1 mil deles tendo solicitado atendimento especializado. A edição ficou marcada por polêmicas, como um tópico sobre o setor agropecuário brasileiro, o vazamento de imagens de cadernos durante as provas e repetição de questão.

Só neste domingo (12/11), estiveram presentes mais de 68% de inscritos, número que corresponde a mais de 2,6 milhões de alunos.

Os dados foram divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) nesta noite. Durante a coletiva, também foi anunciado que a publicação do gabarito oficial dos dois dias de prova foi antecipada para a próxima terça-feira (14/11), a partir das 19h

O número de ausentes no segundo dia do Enem, contudo, aumentou em relação ao ano passado. Em 2023, 1,2 milhão de estudantes faltou as provas, 139 mil a mais do que em 2022.

No total, estudantes de 1.750 municípios, em 9,3 mil locais de prova, realizaram o exame. Neste segundo dia de exame, foram 2.217 candidatos eliminados, e 859 pessoas reportaram problemas logísticos.

Polêmicas

No segundo dia do Enem, houve uma questão anulada referente à gripe H1N1. Ela foi aplicada em 2010, no exame para as pessoas restritas de liberdade. “Este item estará anulado sem prejuízo a todos que fizeram a prova”, explicou o ministro da Educação, Camilo Santana.

Uma outra questão semelhante foi identificada na prova de matemática. A pergunta sobre a forma de contar de um povo indígena foi aplicada no vestibular da Universidade Estadual de Goiás (UEG) de 2003. No entanto, segundo o presidente do Inep, Manuel Palacios, a questão não será anulada.

“A informação que nós temos das equipes e dos colaboradores é que não há perspectiva de que esse item tenha sido anulado. Ele é um item que trabalha com um tipo de habilidade que é frequentemente avaliada em diferentes testes e diferentes provas e semelhanças que existem. São semelhanças de um tipo de problema que nós postamos nos estudantes”, ressaltou Manuel.

Na edição deste ano, houve, inclusive, monitoramento da Polícia Federal (PF) durante a aplicação das provas na intenção de coibir irregularidades e garantir a lisura do teste, após a divulgação de imagens de cadernos durante as provas. O problema teria ocorrido por meio de grupos de WhatsApp, por volta das 17h.

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