Duas meninas escapam de execução após fingirem de mortas no interior do Mato Grosso; carro usado no transporte era de Cacoal

Quatro integrantes de facção criminosa, sendo um jovem e três adolescentes, foram presos pela Polícia Civil, na sexta-feira, 18, em Peixoto de Azevedo, cidade de Mato Grosso a 691 km ao norte de Cuiabá, durante diligências para apurar suposta execução de duas menores de idade.

Os autores relataram que no momento da execução foram feitos disparos de arma de fogo, modelo pistola calibre 9 milímetros, nas duas menores. Após o crime, a pistola foi guardada na residência da adolescente de 17 anos apreendida.

Ainda no bolso de um dos menores, foi localizado um carregador de pistola do mesmo calibre com 18 munições intactas. Questionado sobre a origem do carregador, ele informou que pegou a mando do comparsa maior de idade.

Os apreendidos apontaram o local onde estariam os dois corpos das vítimas. Entretanto, devido o local ser de difícil acesso, e pouca luminosidade, não foi possível localizar nenhuma das vítimas.

Os quatro foram encaminhados até a Delegacia de Peixoto de Azevedo para as providências cabíveis. Em seguida os policiais civis retornaram ao local apontado pelos conduzidos, sendo confirmado que não havia nenhum corpo, o que levantou suspeitas de que as vítimas poderiam estar vivas.

Ato contínuo foram feitas buscas na região com intuito de localizá-las, sendo descoberto que ambas estavam escondidas na zona rural. Somente uma delas foi ferida pelo disparo de arma de fogo que atingiu a sua perna. Para sobreviver, as menores fingiram estarem mortas.

Diante do risco de vida que ambas correm, em razão da facção criminosa ainda ter intenção de matá-las, o delegado Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues, entrou em contato com a Secretaria Municipal de Peixoto de Azevedo, solicitando atendimento na rede de proteção, retirando as duas da cidade.

Após a confecção dos autos de flagrante e ato infracional, o preso e apreendidos foram apresentados e colocados à disposição da Justiça. As investigações continuam visando outros possíveis envolvidos no crime.

PORASSESSORIA | PJC

Foto Reprodução