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Polícia

Ponte pode desabar e deixar Guajará-Mirim e Nova Mamoré isoladas

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Motoristas reduzem a velocidade por conta dos buracos no meio da estrutura; O tráfego está comprometido por questão de segurança.

A ponte sobre o rio Araras, na BR-425, corre riscos de desabar a qualquer momento e pode deixar as cidades de Guajará Mirim e Nova Mamoré isoladas. O tráfego de veículos está comprometido por questão de segurança.

Sobre a ponte, motoristas reduzem a velocidade porque sabem que é preciso manter a cautela, por conta dos buracos no meio da estrutura. Nos ônibus, os passageiros torcem para que a ultrapassagem do percurso seja feita em segurança. Mas a insegurança não está apenas nos buracos. Vigas e tábuas soltas também contribuem para que a viagem seja tensa. Na semana passada, moradores protestaram, reivindicando solução.

A cobrança por solução é feita diretamente ao Dnit, já que a ponte sobre o rio Araras, na BR-425, está em uma rodovia federal. Porém, desde que o órgão no estado sofreu intervenção, a superintendência do Dnit no Amazonas é que responde pelas decisões em Rondônia.

A Câmara de Vereadores de Guajará Mirim já enviou protocolos, inclusive ao Dnit em Brasília, porém não houve respostas.

Caso não haja uma solução, cerca de 74 mil pessoas que vivem em Guajará Mirim e Nova Mamoré podem ficar isoladas. Um desvio em caso de desastre, como já ocorreu, pode prolongar a viagem.

 

Foto: Ponte sobre o rio Araras passa por alteamento devido a cheia em março/2019 – G1 RO

O acesso a esses dois municípios ainda é feito pela ponte do trem da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, construída no início do século XX, e que já sobreviveu às fortes cheias do Rio Madeira, elevando o nível do Rio Araras e deixando a ponte por diversas vezes debaixo d’água.

Fonte: Diário da Amazônia

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