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Saúde

Homem consegue ‘fraturar’ pênis verticalmente durante relação sexual

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Ressonância mostra lesão vertical no pênis – Reprodução

Médicos britânicos reportaram o que pode ser o primeiro caso documentado do mundo de fratura vertical do pênis. O relato do caso, publicado no British Medical Journal, detalha como um homem de 40 anos machucou gravemente o órgão durante uma relação sexual.

Autores do relatório dizem que o homem sofreu o ferimento quando seu pênis bateu contra o períneo de sua parceira — a área entre o ânus e os genitais —, provocando uma espécie de “dobra forçada” do pênis.

As fraturas penianas geralmente ocorrem quando o pênis “escapa” durante a penetração e se choca contra uma superfície mais dura, curvando-se excessivamente, o que leva a um aumento da pressão interna. Isso pode causar um “rasgo” na estrutura do órgão. Os mais comuns são “fraturas” transversais.

Cerca de 88,5% desse tipo de lesão ocorre durante o sexo, segundo o relatório que cita ainda um estudo que revelou que as posições estilo “cachorrinho” (de quatro) e “homem por cima” eram as duas principais causas da lesão.

Uma fratura de pênis não é exatamente uma fratura no sentido literal da palavra, já que não existem ossos no pênis. Ela consiste numa espécie de “rasgo” ao longo da membrana que envolve os três tubos principais que compõe o pênis.

Esses tubos são dois corpos cavernosos, que se enchem de sangue durante uma ereção, e um corpo esponjoso, que é a uretra, por onde passam a urina e o sêmen.

Estalo ruidoso e perda de ereção

Quando os homens relatam uma fratura do pênis, eles costumam descrever um ruído de estalo, além da perda imediata de ereção, inchaço e hematomas.

No entanto, no caso do homem cujo pênis foi fraturado verticalmente, os médicos disseram que ele não relatou nenhuma sensação de estalo, perda gradual da ereção ou inchaço moderado. Após uma ressonância magnética, um cirurgião confirmou que ele sofreu uma ruptura vertical de três centímetros no pênis.

O relatório atesta que todas as fraturas já descritas pela literatura médica são transversais e não verticais, o que comprova a raridade do caso.

Os médicos monitoraram a recuperação do paciente para compará-la a outros casos documentados. Seis meses após a lesão, ele foi capaz de fazer sexo novamente e conseguiu obter uma ereção tão boa quanto antes.

O relatório, porém, não dá detalhes sobre o tratamento recebido pelo paciente.

Fonte: UOL –

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