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Enquanto uns ‘acham’ R$ 0,07 outros ‘acham’ mais de R$ 1 milhão: Veja as maiores ‘boladas’ esquecidas pelos brasileiros nos bancos

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Um cliente resgatou, sozinho, cerca R$ 1,65 milhão dos valores a receber do ‘dinheiro esquecido’ nos bancos.

Mas ele não foi o único a encontrar uma ‘bolada’: outra pessoa ‘achou’ R$ 1,155 milhão entre os recursos esquecidos. E mais sete tinham mais de R$ 300 mil a receber.

Veja abaixo o ranking dos maiores valores e a origem dos recursos, divulgado nesta sexta-feira (1º) pelo Banco Central:

Enquanto uns acha R$ 0,07 outros acham mais de R$ 1 milhão: Veja as maiores

‘Boladas’ em consórcios

Na terça-feira (29), o diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central (BC), Maurício Moura, afirmou que o maior valor sacado desde que o sistema Valores a Receber começou a funcionar foi de R$ 1.625.244,52. O dinheiro estava em uma conta de depósito e era relativo a grupo de consórcio encerrado.

O segundo milionário esquecido também tinha dinheiro oriundo de consórcio: R$ 1.155.143,12 em recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrado.

Ao todo, R$ 8 bilhões estão sendo disponibilizados pelo sistema.

Divisão por valores

A grande maioria dos clientes, no entanto, está achando valores (muito) mais modestos: quase 14 milhões de brasileiros têm no máximo R$ 1 a receber. Outros 8,8 milhões têm entre R$ 1,01 e R$ 10. Veja na tabela abaixo:

Enquanto uns acha R$ 0,07 outros acham mais de R$ 1 milhão: Veja as maiores

O Banco Central esclarece que a quantidade total na tabela é superior ao total de CPFs beneficiados porque um mesmo CPF pode ter mais de um valor a receber. Assim, se um mesmo beneficiário tem valores a receber em mais de um banco, ou de mais de uma origem, ele é contabilizado mais de uma vez na tabela.

Segunda etapa

A partir de 2 de maio, o Banco Central vai liberar a segunda etapa de consultas ao sistema de Valores a Receber, com um segundo lote de recursos. Mesmo quem já fez a consulta na primeira fase não encontrou valores, ainda pode ter algo a receber.

“O sistema contará com informações novas repassadas pelas instituições financeiras. Ou seja, mesmo quem já resgatou seus recursos e quem não tinha valores a receber na primeira etapa deve consultar novamente o sistema, pois os dados serão atualizados e pode haver recurso novo”, informou o BC.

Segundo o Banco Central, a sistemática de consulta e pedido de resgate vai mudar nessa segunda fase: não será mais preciso agendar a consulta de valores e o pedido de saque. Já na primeira consulta, será possível pedir o resgate do dinheiro.

Fonte: G1

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