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Política

Congresso mantém veto à inclusão de remédios de câncer em planos

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O Congresso Nacional manteve o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que facilitaria o acesso a remédios orais contra câncer por meio dos planos de saúde.

A justificativa do chefe do Executivo para o veto foi o prejuízo financeiro aos planos de saúde e o fato de não haver na proposta a indicação de onde viriam os recursos ou a comprovação de que haveria sustentabilidade financeira da saúde complementar com a medida.

Durante a análise do veto, nesta terça-feira (8), apenas o Senado atingiu os votos suficientes para que a decisão de Bolsonaro fosse derrubada. Votaram contra o veto 52 senadores, enquanto 14 foram a favor. Na Câmara, 234 parlamentares se colocaram contra o veto e 209, a favor. Para que o veto fosse rejeitado, seriam necessários os votos de 257 deputados.

Em julho do ano passado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que recomendou o veto mas explicou que a pasta estudava editar uma medida provisória para reduzir os prazos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para incorporação de novos medicamentos, o que os colocaria automaticamente na cobertura dos planos de saúde.

Mariana Londres e Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

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