Política
Polícia Federal conclui inquérito sobre ataque ao TSE e não indicia Bolsonaro
Delegada Denisse Ribeiro, contudo, aponta que o chefe do Executivo cometeu crime ao divulgar documentos sigilosos – Divulgação.
A Polícia Federal concluiu o inquérito sobre o vazamento de uma investigação de ataque hacker ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e decidiu não indiciar o presidente Jair Bolsonaro.
A delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro, contudo, apontou que o chefe do Executivo cometeu crime de violação de sigilo funcional ao divulgar documentos sigilosos. Em documento enviado na última segunda-feira (31) ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), relator do caso, a delegada da PF destaca que os elementos apontam para a atuação direta, voluntária e consciente de Bolsonaro e do deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) na prática de crime de violação de sigilo funcional ao divulgarem documentos sigilosos.
No entanto, a delegada não indiciou o mandatário nem o parlamentar devido ao foro privilegiado – direito que abrange atualmente quase 60 mil ocupantes nas três esferas e poderes. “Deixou-se, entretanto, de promover o indiciamento de Filipe Barros Baptista de Toledo Ribeiro e de Jair Messias Bolsonaro em respeito ao posicionamento de parte dos excelentíssimos ministros do Supremo Tribunal Federal, que preconiza que pessoas com foro por prerrogativa de função na egrégia corte só podem ser indiciadas mediante prévia autorização”, diz o documento.
De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, o entendimento dos ministros é de que o próprio Supremo pode promover o indiciamento de Bolsonaro.
Após essa ação, é necessário que a PGR (Procuradoria-Geral da República) ofereça denúncia, para que a Câmara dos Deputados vote se autoriza ou não a abertura de ação penal contra o presidente. A delegada da PF, por sua vez, indiciou o ajudante de ordens do presidente, tenente-coronel do Exército Mauro Cezar, uma vez que, neste caso, não há prerrogativa de foro.
Segundo a corporação, o funcionário foi o responsável por publicar nas redes sociais do presidente, a mando de Bolsonaro, os documentos sigilosos sobre o ataque hacker ao TSE. “Há lastro para afirmar que Filipe Barros obteve acesso à documentação com o argumento de que a empregaria no exercício de suas funções como relator da PEC 135/2019, mas utilizou referido material para auxiliar Jair Bolsonaro na narrativa de vulnerabilidade do sistema eleitoral brasileiro.
Este, para tanto, contou com a ajuda do assessor especial Mauro Cesar, que também teve acesso à documentação em razão de seu cargo e disponibilizou o conteúdo da investigação, via conta pessoal do presidente da República (por determinação deste), com auxílio de seu irmão”, destaca. Por Renato Souza e Plínio Aguiar
Fonte: R7
-
Acidentes6 dias atrás
Rolim de Moura – Morre vítima de grave acidente ocorrido no início de novembro
-
Polícia3 dias atrás
Rolim de Moura- PATAMO do 10 º Batalhão prendem 10 pessoas e diversos objetos furtados de loja de móveis e loja de acessório s celulares
-
Acidentes4 dias atrás
Moradora de Ji-Paraná que estudava medicina no Paraguai morre em acidente na Ponte da Amizade nesta Quarta-feira
-
Geral6 dias atrás
Tigres do Baile lança música no Youtube e da o primeiro passo para poder lançar outras profissionalmente
-
Polícia6 dias atrás
Empresário é preso suspeito de estuprar suas próprias filhas e uma sobrinha em Alvorada D’Oeste
-
Polícia4 dias atrás
Casal é preso pelo PATAMO em Rolim de Moura; arma e drogas são apreendidas
-
Geral3 dias atrás
Esquenta Black do supermercado Neves de Alto Alegre
-
Acidentes5 dias atrás
Feriado em Rolim de Moura é marcado dois acidentes de transito no período da manhã