Agronegócio
Cafeicultora de Novo Horizonte do Oeste conquista 3º lugar em concurso nacional de qualidade do café
A cafeicultora de Rondônia, Ediana Capich, de Novo Horizonte D’Oeste, conquistou o terceiro lugar no 18º Concurso de Qualidade do Café, organizado pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). A produtora ganhou na categoria canéfora de preparo natural, com pontuação 8,20 na metodologia da Abic.
Esta é a segunda premiação de Ediana em menos de um ano, visto que ela também foi campeã do concurso Coffee of The Year 2020, alcançando o 1º lugar.
“Para mim, essa conquista só mostra que a nossa região é riquíssima em produção de cafés de qualidade. É uma alegria muito grande ter essa comprovação”, disse.
A conquista no concurso de qualidade de café tem grande importância para o estado, tendo em vista que essa é a 1ª premiação rondoniense após o reconhecimento da Indicação Geográfica com Denominação de Origem (DO) Matas de Rondônia, em junho deste ano.
O concurso tem objetivo de homenagear os produtores que se destacaram na safra 2021, apoiando a cafeicultura do Brasil e o pequeno agricultor familiar.
Em entrevista ao g1, Ediana explicou que alguns fatores são determinantes na hora de produzir um café de qualidade, entre eles: empenho, dedicação e conhecimento.
“Primeiramente desejar fazer um produto de qualidade, se empenhar, [ter] dedicação, buscar a cada dia mais conhecer, saber. As tecnologias estão aí para ajudar. Hoje, a gente consegue ter um pouco de acesso a isso. Isso vem nos ajudando, nos capacitando, nos orientando cada dia mais. Tudo aquilo que a gente faz com dedicação, com amor e com carinho, só a trazer bons resultados”, explicou.
Dentre as vantagens da premiação, o preço médio da saca do café dos campeões é leiloada com um valor acima da média. Para Ediana, além da melhora no preço, o prêmio também ajuda a dar visibilidade aos produtores.
“A gente conseguir chegar a um bom resultado, isso pra gente é muito importante. Porque o consumidor hoje quer um produto de qualidade, não quer consumir um produto mal conduzido, então isso dá visibilidade ao nosso produto. Porque se você não tem visibilidade, as pessoas não sabem e não conhecem, como vão saber que você produz um produto bom. Traz um valor maior, porque se torna um café premiado. Então ele é um café com mais valor sim. Você teve o trabalho de agregar valor nessas sacas e então ele se torna um produto, porque ele entrou numa disputa com outros”, explicou.
*Estagiária sob supervisão de Thaís Nauara/ G1.
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