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Nigéria proibiu ir a cultos sem comprovante da vacina?

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Vacinação na África REUTERS /ARQUIVO

Circula em grupos do aplicativo Telegram mensagem com o vídeo de um homem, identificado como presidente da Nigéria. Ele fala num púlpito, explicando que quando vão começar medidas mais restritivas, exigindo a apresentação de comprovante de vacinação contra a Covid-19 para se frequentar igrejas e mesquitas e até para usar serviços bancários.

O homem que aparece no vídeo, na verdade, é o governador do estado de Edo, no Sul da Nigéria, Godwin Obaseki, como indica a legenda em inglês do próprio vídeo. Ele fez o pronunciamento na segunda-feira passada(30/08), afirmando que novas medidas de restrição valerão a partir da segunda metade de setembro.

O estado que Obaseki governa vai exigir o comprovante da vacinação para a entrada em cultos, serviços bancários, serviços públicos e outros eventos. O outro estado da Nigéria que estabeleceu medidas semelhantes foi o de Ondo, também no Sul do país.

As medidas, porém, ainda podem ser contestadas na Justiça. A suprema corte nigeriana determinou que os estados adiem a decisão sobre medidas mais restritivas, mas o governador de Edo se mostra firme em sua posição e disse que “nossas diretrizes sobre vacinas permanecerão”.

A vacinação caminha a passos muito lentos na Nigéria. Apenas 1,5% da população do país foi vacinada com ao menos uma dose. Nos dois estados em que se pretende impor o passaporte da vacina, onde vivem cerca de 10 milhões nigerianos, a porcentagem é igual. O país africano tem mais de 196 mil casos registrados da doença desde o início da pandemia, com mais 2.500 mortes.

Mensagem circulando em grupos do Telegram

Mensagem circulando em grupos do Telegram

REPRODUÇÃO/ARTE R7

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