Polícia
Motorista de aplicativo de Vilhena que foi alvo de tiro na traqueia tem morte encefálica confirmada; família vai doar órgãos
Desde ontem, quando saíram os primeiros resultados dos exames feitos para verificar se o jovem Bryan Henrique de Souza e Silva ainda apresentava atividade cerebral, o caso mobiliza os vilhenenses nas redes sociais, mas também traz dor e angústia para a família do rapaz, atingido por um tiro na traqueia.
Motorista de aplicativo, o jovem de 23 anos foi resgatado por um motociclista, a quem pediu socorro na avenida Paraná, conforme relatou o Folha do Sul Online com base em informações policiais. Agora, sem o testemunho da vítima, a polícia terá um enorme desafio para desvendar o crime.
Instantes atrás, este site recebeu a informação passada oficialmente pela Comunicação da Santa Casa de Chavantes, que administra o Hospital Regional de Vilhena, onde Bryan segue internado, de que foi fechado protocolo que confirmou a Morte Encefálica (ME) dele.
A equipe da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes – CIHDOTT, acolheu a família de Bryan. Os profissionais que atuam no HR explicaram sobre a importância da doação, que foi aceita pela família.
Como o coração do jovem motorista baleado continua pulsando, mesmo sem qualquer atividade cerebral, ele será mantido ligado a aparelhos, para preservar os órgãos que serão doados para transplantes. Equipes médicas devem chegar de avião à cidade nas próximas horas, quando os aparelhos permanecerão ligados até que as extrações sejam feitas.
Não foram informados quais serão os órgãos doados pela família do garoto para salvar as vidas de outras pessoas, mas Vilhena tem capacidade para coletar coração, rins, fígado e córneas.
Dor e Orgulho de Mãe
Em seu perfil no Facebook, a mãe de Bryan prestou a seguinte homenagem a ele, e fez uma menção à doação dos órgãos, mas sem citar diretamente o procedimento: “Hoje devolvo a Deus um dos meus bens mais preciosos, somente agradeço por Deus ter me dado a honra de gerar e cuidar de um ser do coração enorme. Como mãe, meu coração tá em pedaços, porém feliz por meu filho, que tirava da boca para ajudar o próximo. Hoje, ele vai ajudar a salvar até 8 vidas. Lutou o quanto pode, mas Deus precisou dele. Meu eterno amor”.[
Por Folha do Sul Online
Foto Reprodução
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