EUA: polícia pode usar força letal para capturar brasileiro foragido

A polícia da Pensilvânia, nos Estados Unidos, está autorizada a usar força letal para capturar o brasileiro Danilo Sousa Cavalcante, foragido desde a última quinta-feira (31/8).

A suspeita dos agentes de segurança é de que o brasileiro está escondido em uma área residencial no estado da Pensilvânia de aproximadamente 800 km². Por ser feriado nos EUA, há várias casas vazias que Danilo pode usar como abrigo.

Danilo foi condenado à prisão perpétua por matar a ex-namorada nos EUA. As autoridades norte-americanas estão oferecendo uma recompensa de US$ 10 mil (quase R$ 50 mil) por informações que possam levar à captura do criminoso.

Feriado nos EUA

Os policiais da Pensilvânia divulgaram que muitas pessoas viajaram nos últimos dias devido ao feriado do Dia do Trabalho, comemorado nesta segunda-feira (4/9), e há várias casas vazias.

As autoridades locais pediram para que os moradores deem uma olhada nas casas dos vizinhos para ver se há algo fora do normal nas residências. Se eles encontrarem algo estranho, é indicado ligar para a polícia.

Os policiais também pediram para as pessoas olharem as gravações das câmeras de seguranças de suas residências para ver se encontram algo suspeito.

Até o momento, os agentes têm conhecimento que duas casas foram invadidas, mas a polícia ainda não confirmou se Danilo esteve nos locais.

Desde de sua fuga, o brasileiro foi visto algumas vezes. Uma câmara de vídeo registrou o momento em que Danilo passava pela área residencial. Moradores e um agente também viram Danilo.

Condenação

Danilo foi condenado por matar a maranhense Débora Evangelista Brandão, na cidade de Phoenixville, em abril de 2021. A vítima foi morta a facadas na frente dos filhos.

Segundo as investigações, o brasileiro não aceitava o fim do relacionamento e chegou a ameaçar a ex-namorada.

Crime no Brasil

Não é a primeira vez que Danilo tem problemas com a Justiça. Ele é acusado de matar a tiros Válter Júnior Moreira dos Reis por causa do conserto de um veículo, em 2017, no Brasil.

POR: METRÓPOLES

FOTO: REPRODUÇÃO