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PF prende comandante da PMDF e oficiais denunciados por atos extremistas de 8/1

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Polícia Federal (PF) está nas ruas da capital do país desde as primeiras horas desta sexta-feira (18/8), em operação contra oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) que faziam parte da cúpula da corporação no dia dos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023. O atual comandante-geral, coronel Klepter Rosa Gonçalves, foi preso preventivamente, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Metrópoles revelou os detalhes da denúncia em primeira mão, na noite dessa quinta-feira (17/8).

Além de Klepter Rosa, o coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF em 8 de janeiro de 2023, é alvo da Operação Incúria, assim como outros oficiais que integravam a cúpula da corporação na data dos atos antidemocráticos.

Os mandados cumpridos no âmbito da força-tarefa foram determinados pelo relator do Inquérito nº 4.923 no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes, e cumpridos de forma conjunta pela PF e a PGR.

PGR denunciou esses e outros investigados ao STF por crimes omissivos impróprios, em virtude de não terem agido como deveriam enquanto representantes do Estado.

Confira a lista:

  • Coronel Fábio Augusto Vieira: comandante-geral da PMDF em 8 de janeiro de 2023;
  • Coronel Klepter Rosa Gonçalves: subcomandante da PMDF na mesma data e nomeado para o cargo de comandante-geral em 15 de fevereiro seguinte;
  • Coronel Jorge Eduardo Naime Barreto: comandante do Departamento de Operações da PMDF em 8/1, mas havia entrado de licença em 3 de janeiro;
  • Coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra: comandante do Departamento de Operações da corporação, no lugar de Naime, em 8/1;
  • Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues: chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF em 8 de janeiro de 2023;
  • Major Flávio Silvestre de Alencar: atuou em 8 de janeiro de 2023; e
  • Tenente Rafael Pereira Martins: atuou em 8/1.

Atualmente, o coronel Jorge Eduardo Naime e o major Flávio Silvestre de Alencar estão presos, mas a Procuradoria-Geral da República pediu pela manutenção da prisão.

Suposta omissão

O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos acusa os oficiais de omissão. Para a acusação, os sete policiais que integravam a cúpula da PMDF poderiam ter agido para evitar a invasão às sedes dos Três Poderes.

Relator do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidirá se aceita ou não a denúncia. Caso receba a acusação apresentada pela PGR, os policiais se tornarão réus por suposta omissão e poderão responder pelos crimes de: abolição violenta do Estado de democrático de direito; golpe de Estado; dano qualificado; deterioração de patrimônio tombado; e violação dos deveres impostos a eles pela lei.

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