Assis: CPI não pode ter medo de botar o dedo na ferida e pegar os “mentores do MST”

O deputado federal Coronel Assis (União) afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as invasões de propriedades rurais pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, deve apurar “quem são os mentores do MST”.

A primeira reunião da CPI foi realizada na quinta-feira (18) e Assis é o único representante de Mato Grosso a compor a investigação na Câmara. Em sua fala, o parlamentar afirmou que “não pode ter medo de colocar o dedo na ferida”.

“Nós precisamos saber quem é o MST. De onde vem o MST? Quem financia o MST? Quem são os mentores intelectuais do MST? Que nós não tenhamos medo de botar o dedo na ferida para irmos a fundo dentro desse movimento tão famigerado e que promove ações ilegais”, afirmou.

O parlamentar ainda aproveitou para deixar claro que Mato Grosso não tolera invasões. “Nós temos uma política. Invasão zero. Vagabundo não se cria no nosso estado”, salientou.

“Para defender a preservação da propriedade privada e das áreas que servem à produção do agro, a tolerância com o MST deve ser ZERO! A instalação da CPI é a resposta do Parlamento às ações terroristas desse grupo no campo, e à inércia desse DESgoverno para impedir que o produtor rural seja vítima desses criminosos! Trabalharemos firmes para descortinar o MST! Juntos nessa guerra”, completou o parlamentar.

A CPI foi instalada na última quarta-feira (17) e vai investigar prioritariamente os líderes do movimento, José Rainha e João Pedro Stédile, que convocaram as manifestações do chamado “Abril Vermelho”.

As sessões serão marcadas todas as terças, às 14h30, e quintas, às 9h30.

O deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) será o presidente da comissão. A relatoria ficará com o deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro (PL).