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Polícia

Jovem que mandou matar o ex da atual namorada é preso em RO; disputa por herança é motivação do crime, diz polícia

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A vítima, identificada como Juninho Laçador foi morto em Vilhena (RO). O mandante do crime e quem efetuou os disparos foram presos. Foto: Rede Amazônica

O suspeito de mandar matar Carlos Garcia dos Santos Junior, conhecido como Juninho Laçador, em Vilhena (RO) foi preso nesta quarta-feira (4). O mandante, identificado como Felipe Gabriel, namora a ex de Júnior e teria cometido o crime por medo de perder a herança do sogro, segundo a polícia.

De acordo com a Polícia Civil, a namorada de Felipe é filha do proprietário do haras onde Junior foi morto, no dia 29 de dezembro. As investigações apontam que o suspeito via a vítima como uma ameaça “ao seu desejo de ficar rico com a herança do sogro” e, por este motivo, decidiu matá-lo.

Na manhã desta quarta, o autor dos tiros que matou Júnior também foi preso pela Polícia Civil. Kaio Cabral da Silva Pinho era procurado pela polícia desde o dia 2 de janeiro.

Juninho Laçador era bicampeão nacional de rodeio, na categoria Laço Duplo. Segundo relatos de familiares e conhecidos, ele era uma pessoa querida por todos.

Entenda o caso

Segundo a polícia, todo o contexto em que o crime aconteceu foi uma emboscada armada pelos suspeitos. Juninho estava dentro de um carro acompanhado de duas pessoas, chegando em frente ao haras do ex-sogro.

Quando um dos passageiros desceu para abrir o portão, Kaio Cabral da Silva Pinho saiu da mata e disparou contra as pessoas que estavam no carro. Pelo menos onze tiros acertaram Juninho, que dirigia o carro. Ele morreu antes da chegada do resgate.

Outros quatro disparos atingiram outro rapaz que estava ao lado de Juninho. Ele precisou ser encaminhado em estado grave para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Vilhena.

O mandante do crime e quem efetuou os disparos foram presos. Apesar disso, a Polícia Civil diz que continua a investigação do caso para “esclarecer todas os demais fatos necessários ao inquérito policial”.

 

Fonte: G1

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