Polícia
“Operação Sevandija” cumpre mais de 60 medidas cautelares após investigações em Porto Velho
As forças de segurança pública de Rondônia continuam atuando de forma ostensiva neste início de 2022. Para a conter mais uma ação criminosa no Estado, a Polícia Civil (PC) promoveu nesta quinta-feira (10), mais uma fase da “Operação Sevandija”, resultado de investigações materializadas em inquérito policial, da atuação de organização criminosa, em Porto Velho.
Durante os trabalhos da equipe na operação, foram compreendidas 64 medidas cautelares, entre mandados de prisão, busca e apreensão, além de medidas constritivas de patrimônio relacionadas ao crime organizado.
Com as investigações, houve êxito por parte da equipe da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Draco), com o apoio de outras unidades, em descobrir a existência da organização, assim como a existência de inúmeros cargos e atribuições de tarefas entre os membros, voltados principalmente, para o tráfico de drogas e ações violentas contra rivais, bem como para garantir os controles de venda de entorpecentes.
Ainda foi verificado que o grau de especialização da organização criminosa era grande, que inclusive contava com assessoria jurídica.
O profissional da advocacia, que além dos trâmites regulares, passou a atuar como membro da organização, levando e trazendo recados considerados indispensáveis ao desenvolvimento das atividades criminosas, participava ativamente na introdução de substâncias entorpecentes e aparelhos celulares em presídios.
Dentre os alvos presos, num total de 34, durante a “Operação Sevandija” nesta quinta-feira, além de integrantes de várias patentes da organização criminosa, está um agente público, que intermediava a entrada de drogas e aparelhos celulares para dentro de unidades prisionais. CONDUTAS CRIMINOSAS A investigação apurou que os representados com suas condutas incorreram nos crimes previstos no Artigo 2º, § 2º e 4º, incisos I e IV da Lei nº 12.850/2013 e Artigo 35 da Lei nº 11.343/2006. OPERAÇÃO SEVANDIJA A palavra “Sevandija” significa “pessoa que vive à custa alheia; parasito”.
A denominação da fase ostensiva da operação é uma clara alusão a atuação dos representados que pautam suas vidas sobre valores totalmente deturpados, aproveitando-se das carências existentes nos rincões onde se encontra, instalados para achacar dinheiro da população e praticar ações violentas e a comercialização de substância entorpecente.
Fonte: SECOM/RO
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