Saúde
45% afirmam que vão passar festa do carnaval em casa
Avanço da variante Ômicron faz com que parte das pessoas concorde que ainda não é o momento para aglomerações no país – Reprodução.
45% afirmam que vão passar festa do carnaval em casa
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O agravamento da pandemia de Covid-19 e o aumento dos casos de gripe no país fizeram com que as prefeituras cancelassem a realização do Carnaval 2022 pelo segundo ano consecutivo. Uma pesquisa da Hibou e Score Group revelou que 45% dos brasileiros pretendem passar a data em casa por não se sentirem seguros para sair. Entre os entrevistados, 44% vão aproveitar o feriado para descansar.
O levantamento foi realizado com 1.836 pessoas em um questionário digital entre os dias 9 e 13 de dezembro em todo o país. A margem de erro é de 2,3%. A pesquisa aponta que 38% dos entrevistados querem ficar em casa assistindo a filmes ou séries durante os dias de Carnaval e 24% vão passar mais tempo com a família.
Entre as outras opções para o feriadão estão: leitura, jogos ou outras atividades em casa (18%); ficar em casa com os amigos (13%); viajar com a família (7%); viajar para a praia com os amigos (4%); participar de bloquinhos na própria cidade (1%); conhecer gente nova (1%); ir a bailes e eventos (1%) e ir a ensaios de escolas de samba (1%).
Mesmo com o avanço da vacinação no país, a maioria dos entrevistados não pretendia participar da folia. É o caso da educadora e gestora em RH, Luciana Tofanelli Scaccabarozzi. Ela defendeu o cancelamento do Carnaval por acreditar que não haveria controle de acesso durante o evento e nem respeito aos protocolos sanitários.
“Impossível controlar a multidão, ainda mais no quesito alegria e álcool. O brasileiro é complicado com regras. Não haveria o respeito não. No dia a dia já é tão difícil as pessoas se manterem de máscaras, só obrigatoriamente dentro de comércios e, ainda assim, alguns colaboradores acabam ficando com máscara no pescoço. É complicado”, diz.
Para Luciana, a Prefeitura de São Paulo acertou ao não liberar as festas de rua no atual cenário pandêmico: “Por mais que estejamos parcialmente vacinados, sabemos que há pessoas contra a vacinação e, mesmo assim, estamos vulneráveis a outros tipos de vírus gripais, que estão lotando hospitais públicos e privados. Empatia nunca é demais”.
Por Joyce Ribeiro
Fonte: R7
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