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‘Loki’ tem o melhor começo de todas as séries Marvel/Disney até agora

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A amostra ainda não é das maiores, mesmo considerando também produções como “Agents of Shield” e “Agent Carter”, mas “Loki” tem o melhor começo de todas as séries da união Marvel/Disney.

Os dois primeiros episódios disponibilizados para a imprensa da nova aventura do vilão, que estreia nesta quarta-feira (9) no Disney+, são uma mistura certeira de gêneros e de fatores que têm tudo para empolgar fãs da franquia e até atrair um novo público.

Estão ali toques de série policial, ficção científica e comédia de ambiente de trabalho, com uma história que explora temas interessantes como viagem no tempo e a natureza do personagem do título – tudo isso encabeçado pela bela química entre a dupla de protagonistas.

Recruta Loki
É um pouco difícil de explicar o início da trama para quem não acompanha os filmes da Marvel nos cinemas.

Mesmo assim, aqueles que derem play sem grande conhecimento prévio não precisam se preocupar muito, pois a série consegue completar algumas das lacunas mais importantes aos poucos.

“Loki” começa praticamente no ponto em que o vilão (Tom Hiddleston) aparece pela última vez em “Vingadores: Ultimato” (2019).

Logo depois de fugir através de um portal, na oportunidade criada pelo retorno da equipe de heróis no tempo, ele é capturado pela Autoridade de Variância do Tempo.

Burocrática mas poderosa, a organização tem a missão de impedir o surgimento de linhas temporais que ameacem a própria existência do universo.

Para sua sorte, um dos agentes da entidade, Mobius (Owen Wilson), vê nesta versão do deus nórdico da trapaça sua melhor chance para deter um perigo ainda maior.

Pontas amarradas
As duas séries da Marvel para a plataforma de vídeos da Disney já haviam mostrado que grandes efeitos e orçamentos não chegam muito longe sem uma grande história.

Enquanto “WandaVision” conquistou público e crítica com sua homenagem à história das comédias da TV e sua discussão sobre luto, “Falcão e o Soldado Invernal” até empolgou com sua sequência inicial, mas conseguiu resultados no máximo irregulares ao final.

É neste aspecto que “Loki” triunfa, pelo menos no primeiro terço dos seis episódios que constituem a temporada.

A captura do deus por uma organização tão poderosa quanto burocrática o força a confrontar sua própria natureza, o que enriquece de forma retroativa sua presença e motivação vilanesca em todos os filmes dos quais participou.

Além disso, a trama ajuda ainda a explicar de forma sorrateiramente inteligente muitas das pontas soltas deixadas pelo grande confronto galáctico dos dois últimos “Vingadores”.

Aula de química
A química invejável entre Hiddleston e Wilson impede que tais momentos, com grandes e complexos diálogos, não soem apenas expositivos, mas uma construção real da relação entre os dois – confortáveis como se contracenassem há anos.

Juntos, formam uma parceria digna de grandes mistérios policiais e conseguem manter a leveza necessária para o equilíbrio entre ação e comédia que a série pede.

Ao mesmo tempo, a escolha por um vilão tão misterioso quanto instigante serve para fomentar a esperança de uma temporada ao menos promissora.

Claro, há alguns tropeços, como uma viagem a uma Pompeia pré-erupção claramente gravada em um pequeno cenário em frente a uma tela verde, mas nada que prejudique o resultado final.

Com uma história inteligente, uma produção rica, um elenco afiado e temas complexos, “Loki” mostra que a Marvel ainda não tem medo de explorar novos caminhos e linguagens.

Fonte: G1

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