Religião
Como Whindersson, veja outros humoristas que tiveram depressão
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Os fãs de Whindersson Nunes têm se preocupado com a saúde mental dele nos últimos dias. Isso começou após a morte prematura do filho do humorista, João Miguel, que nasceu com apenas 22 semanas (5 meses de gestação) e não resistiu. Logo depois, Whindersson sumiu das redes sociais, mas surpreendeu a todos ao aparecer em fotos, nesta semana, com algumas tatuagens no rosto.
Além dos novos desenhos, o semblante triste do ator nas imagens chocou os fãs, que acreditam que ele esteja enfrentando um novo ciclo depressivo.
A seguir, veja outros artistas que, assim como Whindersson, trabalham com o riso e o humor, mas nos bastidores convivem com a tristeza causada pela depressão
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Ainda falando sobre Whindersson, vale lembrar que, em 2019, ele revelou que estava passando por um momento de muita angústia relacionado à depressão. “Eu queria conversar com meus fãs das antigas… Tive que tomar muita coragem pra vir aqui. Apesar de tudo de bom que vem acontecendo comigo, com tudo que já conquistei, eu me sinto triste há alguns anos. Eu sinto uma angústia todos os dias. Tem algumas risadas, algumas brincadeiras e depois lá estou eu de novo com esse sentimento ruim”, desabafou ele no Twitter, à época. Ele recebeu apoio de Luísa Sonza, com quem era casado em 2019
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temente, a comediante Géssica Kayane, mais conhecida como Gkay, contou que decidiu ficar um mês afastada da internet, porque estava passando por um forte momento de estresse emocional. Na ocasião, a atriz revelou que foi diagnosticada com síndrome de burnout por estar muito sobrecarregada.
“Voltei, depois de tanto tempo sem aparecer aqui, e, claro, devo uma explicação a vocês. Eu precisava desse tempo, gente. Foi um mês que aconteceram muitas coisas, eu não estava bem, eu passei por vários problemas, eu acho que eu tive um processo de burnout, que é quando você dá uma pifada geral. Eu trabalho há mais de 4 anos com internet, eu nunca tinha dado uma pausa dessas, nunca tirei férias, nunca. Eu precisava desse tempo fora para cuidar de mim, cuidar da minha saúde mental, principalmente nesses tempos que a gente está vivendo agora, que são tempos muito difíceis”, desabafou
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O humorista Eduardo Sterblish também já falou que convive há anos com a doença. Em entrevista ao site O fuxico, realizada em 2018, o comediante contou que sempre foi melancólico. “Sempre fui deprimido e lido há muito tempo com a depressão. Não tenho vergonha de ser triste. As pessoas são muito felizes e isso me deixa triste. Acho que estando triste você calcula mais. O ser humano lida mal com a dor, mas a dor não é ruim”, disse.
“Sempre fui muito melancólico, bobo. Faço análise há muito tempo, mas a boa análise, na qual parei de mentir para mim mesmo, faço há um ano. Entregar-se à tristeza é perigoso. Ela tem que te ajudar. Reverti isso na minha criatividade”, completou
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No mesmo ano, a atriz Heloísa Périssé revelou ao Conversa com Bial que passou a tomar remédio controlado após uma depressão. Durante o bate-papo, ela e a amiga Maria Clara Gueiros falavam das supostas propensões que comediantes têm à doença. “Toda situação de comédia tem um fundo de angústia, de tristeza e de uma coisa mal resolvida”, disse Perissé.
Na sequência, ela falou que estava tomando remédio para controlar a doença. “Não estou medicada, eu sou. Acho que é impossível não ser. Não tenho problemas com isso. Nós somos química. Existe uma química dentro do nosso corpo que se desequilibra, você tem que equilibrar. É normal”, explicou
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Em 2014, Chico Anysio, um dos grandes nomes do humor que morreu em 2012, contou ao Fantástico que se consultava com um psiquiatra há 24 anos e que se não fossem os remédios recomendados pelo profissional ele não teria conseguido produzir nem “20% do que fez”.
“Eu entendi que era depressão e eu pude pagar os remédios. E eu pude pagar ao psiquiatra, então eu venci. Porque ela é vencível”, contou ele
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Alguns artistas norte-americanos também já passaram pelo mesmo. Um deles é o ator mundialmente conhecido Jim Carrey. Em 2004, ele contou à rede norte-americana CBS News que foi diagnosticado com a doença. “Há picos e vales, mas eles são sempre escavados e suavizados para que você sinta um permanente desespero e fique sem respostas, mesmo que consiga viver bem. Você consegue sorrir quando está no trabalho, mas continua em um baixo nível de aflição.”
Anos depois, o humorista informou que conseguiu se livrar da doença. “Neste momento, eu não tenho depressão. Não há uma experiência de depressão. Eu tive isso por anos, mas, agora, quando a chuva vem, chove, mas passa. Ela não fica mais o suficiente para me deixar imerso e me afogar.”
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O comediante Robin Williams é mais um artista do humor que enfrentou a dura batalha emocional causada pela depressão. O ator se matou em 2014, aos 63 anos. Pouco após a fatalidade a agente dele, Mara Buxbaum, revelou que ele sofria com a doença há anos. A mulher dele Susan Wiliams contou na época que a depressão não foi o principal, mas foi um dos motivos que o levou à morte
Do R7
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