Acidentes
Baixa do rio e queimadas preocupam Corpo de Bombeiros em Ji-
O comandante do 2º Grupamento de Bombeiros Militar (SGBM) com sede em Ji-Paraná, capitão BM Annelsandre Rodrigues Costas relatou no decorrer da manhã desta segunda-feira (17) ao Sistema Gurgacz de Comunicação (SGC), que duas situações voltam a preocupar a corporação nessa época de ano. O baixo nível do Rio Machado e o período de queimadas. Ele também relatou que a equipe técnica continua realizando os trabalhos de vistorias em empresas, escolas públicas e no prédio do Poder Legislativo (Câmara de Vereadores).
Baixa do Rio Machado
Sobre a baixa dos rios Machado e Urupá na região de Ji-Paraná, o comandante Costa relatou que com o fim do chamado inverno amazônico, os níveis dos rios baixam bastante ao ponto de colocar em rico a navegação de pequenas embarcações, e até mesmo de usuários nos finais de semana em decorrência do surgimento dos bancos de areia e muitas pedras.
Ele alertou que neste período a atenção precisa ser redobrada, além da obediência as leis em vigor com o uso de equipamentos de segurança como: Coletes Salva-Vidas, habilitação (RAIS) do piloto e a documentação pessoal e da embarcação. “Em caso de fiscalização e flagrante, certamente, haverá punição como multa e até a retenção da embarcação”, afirmou.
Queimadas
Outra situação é o surgimento de queimadas tanto no perímetro urbano, quanto na área rural e às margens das rodovias estaduais e federais. “As queimadas acabam prejudicando bastante o nosso atendimento diário. Infelizmente, não tem um efetivo suficiente para atender todas as nossas demandas com mais agilidade”, lamentou. Ele ainda lembrou que com o período da seca e queimadas, aumentam bastante os índices de pessoas afetadas com as doenças respiratórias, afetando principalmente crianças e idosos.
Vistoria
O comandante ainda comentou sobre o trabalho de vistoria. Segundo ele, com relação às escolas do Estado e do município, o trabalhou sofreu paralisação em decorrência da epidemia do Coronavírus (Covid-19). Já no comércio, a ação continua nas empresas que não suspenderam suas atividades. “Mesmo assim, sabemos que o município não parou de buscar as regularizar, de forma gradativa” informou.
O comandante lembrou que o Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico visa garantir a segurança dos usuários de uma edificação em caso de alguma situação emergencial, indicando ações a serem tomadas em caso de incêndio, por exemplo. Um exemplo citado é o caso do prédio do Poder Legislativo (Câmara de Vereadores) que ainda não conseguiu concluir o projeto, apesar de ter atendido alguns dos itens exigidos na legislação em vigor. “Vamos realizar mais uma visita técnica para sabermos em que ponto ficou parado o referido projeto”, afirmou.
Fonte: Diário da Amazônia
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